segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

I want you, just the way you are

Hoje é o primeiro dia do ano. Muitas resoluções, muitas idéias para tornar este ano melhor que o anterior. De deixar o passado para trás. Mas eu tenho saudades. Saudades tuas principalmente. Quero muito puder olhar em frente, e seguir com a minha vida. Esquecer-te e ser feliz. Tentar alcançar os meus objectivos, conhecer novas pessoas... Mas para dizer a verdade, eu quero-te a ti. Isso iria fazer-me feliz. I want you, just the way you are

sábado, 15 de dezembro de 2012

Gosto de ti, gosto ainda mais de ti quando sorris.

Escrever é uma boa forma de exprimir sentimentos. Se tu soubesses o quanto eu já escrevi para ti, como forma de terapia, para tentar conseguir entender o que raio se passa aqui dentro. Da cabeça e do coração. Não consigo parar de pensar em ti. De te querer, e pensar como seria se estivesses aqui, comigo. Eu sinto a tua falta. Mas isto dos sentimentos é algo que muitas vezes ultrapassa a nossa compreensão. Estar longe de ti magoa, estar perto sabendo que não posso ter também. Gostava de perceber, a sério que sim. O porquê de estares sempre no meu pensamento, de me lembrar de ti a todo o momento. Gostava de perceber o porquê de mesmo tudo isto doer como tudo, tu ainda assim me conseguires fazer sorrir. Queria dizer-te tudo isto. Que me fazes sorrir, que estar contigo me faria imensamente feliz, mas este mundo é grande, estranho, assustador, e eu tenho medo de fechar os olhos e tudo isto passar e perder o momento. Perder o momento de ser feliz. Felicidade. É tudo o que queremos não? Para mim felicidade é um sinónimo do teu nome. Não te posso dar o mundo, mas pudemos construir o nosso. Tens algo que te faz incrivelmente fascinante. Não é só beleza, há toda uma essência em ti que me atrai. Não mudava nada em ti, apesar de acrescentar algo. Um anel no teu dedo. Gosto de ti, gosto ainda mais de ti quando sorris. E obrigado por me fazeres sorrir também.

sábado, 24 de novembro de 2012

It's time to move on

Às vezes penso se existirá alguém por quem me apaixonaria à primeira vista. Tantas pessoas no mundo, com certeza haverá alguém que me faria feliz. Então eu não sei o porquê de pensar tanto em ti, em vez de seguir em frente. Porque seguir em frente é o melhor a fazer. Há tantos sítios bonitos para visitar, tanta música para ouvir, filmes para ver, viagens para fazer, sonhos para realizar, pessoas para amar, e eu continuo de certa forma preso a ti. Ao teu sorriso. E à forma como me fazias sorrir. Como tudo era bom. Mas isso mudou, e agora há que aproveitar o que restou e fazer disso algo bom também. Uma vez ouvi dizer que o ser humano tem medo de mudar, de recomeçar, tem medo de sair da sua zona de conforto. E concordo com isso. Mas em certas ocasiões é necessário. É necessário deixar o passado no passado, viver o presente e não temer o futuro. Algo bom aparecerá, e irá fazer-te ver o porquê de até agora não ter dado certo. Vai haver alguém que te fará sorrir e que sorrirá contigo. Basta não ficares preso. Encarares tudo como apenas um momento, uma lembrança. Algo que fica no passado e te ajudou a ser o que és hoje. Isto não significa que eu me tenha esquecido de ti. Apenas que não sofro mais, que me lembro de ti como algo bom, algo que ficará para sempre comigo, but now, it's time to move on...

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

When I'm with you, I'm at home

Às vezes enquanto penso em ti, dou por mim a imaginar se também pensas em mim. Se eu te venho à memória e sorris. Esse teu sorriso bonito de anúncio televisivo de que eu tanto gosto. E dou por mim a pensar se alguma vez esse sorriso apareceu por minha causa. Também me lembro da tua voz, carinhosa e aconchegante, um som que se houve e que me faz imediatamente sentir que estou em casa. Não em casa, edifício, onde habito, mas em casa, como com alguém que me faz feliz. Lembro-me também do teu olhar. Esses olhos bonitos de quem tem a vida pela frente e uma infinidade de sonhos para realizar. E ainda do cheiro do teu cabelo, aquele cheiro bom e doce, perfume dos deuses. Ou apenas teu, o que é ainda melhor. Lembro-me também das tuas pernas bem desenhadas, dos teus braços, nariz, orelhas, pernas. Lembro-me de ti. E tenho saudades tuas. Tantas que se saudade matasse, eu estaria já a descansar debaixo de terra e não aqui a escrever isto. Talvez a saudade até mate, mas outro tipo de morte. Talvez a saudade mate por dentro, todos os dias um pouco mais. E eu morro de saudades tuas. Espero que também tenhas saudades minhas. Por enquanto, vou pensar em ti, porque sei que quando te vir, vão brotar emoções e vou esquecer toda e qualquer tentativa de conversa que tenha elaborado na minha cabeça. Mas o amor é assim, não tem guião, é imprevisível, e tanto faz um pessoa sentir-se em baixo como nas nuvens. Como dizia a outra, eu não preciso de estar nas nuvens, paraíso para mim é um lugar na terra contigo. Porque when I'm with you, I'm at home.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

I will wait for you

Tenho saudades de estar apaixonado. E ser correspondido. Sim, porque estar apaixonado sem ser correspondido não é nada que deixe saudades, a meu ver. Tenho saudades de acordar de manhã com uma mensagem de bom dia. De saber que tenho um porto seguro, alguém para cuidar e que cuide de mim. Saudades de alguém para passar aqueles dias frios no sofá, debaixo de uma manta a ver filmes românticos. Saudades da felicidade do amor. E sentir tanta saudade não é saudável. Porque o meu pensamento acaba por recair em ti. E em como nós podíamos ter tido tudo aquilo de que eu sinto saudades. E ver que não tivemos deixa-me triste. E tristeza junto com saudade é algo quase insuportável. Mas depois vejo algo que me lembra de ti, ou passa uma música que eu sei que tu gostas e eu lembro-me de ti. Ou recebo uma mensagem tua e dou por mim a sorrir para o telemóvel e a pensar que secalhar algo ainda é possível. E o meu coração quer tentar de novo, mas a minha cabeça sabe que isso pode não dar em nada e diz ao pequeno situado lá no peito para ir com calma, que depois quem tem de aguentar noites e noites sem dormir é ela. Mas é quase impossível, a visão de te ter comigo faz com que qualquer cuidado que eu possa querer ter para não me magoar desapareça. E deixa-me a pensar que se for para ser feliz, vale a pena esperar. I will wait for you...

domingo, 4 de novembro de 2012

Divagações matinais

Acordei com saudades tuas e a pensar se também terás saudades minhas. Talvez. Gosto de pensar que sim, que pensas em mim, não como eu penso em ti, mas pelo menos com carinho. E penso que gostar de ti é difícil mas que também era impossível não o fazer. A pergunta é mesmo, como poderia eu não me ter apaixonado por ti? És tudo o que eu podia querer. As a vida continua, e como dizia um escritor famoso, há tantos lugares e pessoas para conhecer, e tantas coisas para acontecer, não nos podemos agarrar a algo assim, e temos de seguir em frente. Mas é domingo de manhã, e eu acordei com saudades tuas.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Cinema, vícios, ciúmes, lembranças e finais felizes

Íamos ver um filme. Uma comédia romântica. Ironia das ironias. Na vida real metade dos romances acabam em drama e não comédia. Mas era um filme e tudo o que isso implica. Pensei para mim mesmo que secalhar devia processar Hollywood por me fazer ter expectativas tão elevadas em relação ao amor. Vi-te a chegar lá ao fundo, de mão dada com alguém. Esse alguém seguiu outra direcção, e tu chegaste perto de mim e falaste, nessa tua voz de estrela de cinema.
- Olá.
- Olá.
- Por aqui?
- Sim, por aqui.
- Vais ver um filme?
- Estou na fila do cinema, não parece óbvio?
- Sempre o mesmo...
- Quem me dera puder dizer o mesmo.
- Mas então, que filme mais ver?
- "Eu, tu, e o emplastro"
- Esse filme nem está em exibição.
- Quem era ele?
- Um amigo...
- Amigo? Sim, claro...
- Ciúmes? Não temos nada, lembraste?
- Como poderia esquecer?
- *Silêncio*
Reparei que tinhas a camisa que te ofereci no nosso aniversário.
- Guardaste a camisa?
- Recordação.
- Lembro-me de ti todos os dias.
- Eu também.
- Lembro-me de quando éramos felizes.
- Eu também.
- Lembro-me de quando eras o meu mundo.
- E tu o meu...
Pedi uma Coca Cola. Não tardaste.
- Vícios antigos raramente se perdem.
- Eu era viciado em ti.
- Eras?
- Sim.
- Já não és?
- O teu "amigo" ainda demora?
- Ele já foi embora.
- Vê o filme comigo.
- Estás acompanhado.
- Eles não se importam.
- De certeza?
- Sim.
- Mas qual é o filme?
- Uma comédia romântica. Espero que tenha um final feliz...

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Perto de mim

Pensava que já não estavas no meu pensamento. Que já não ocupavas um lugar no meu coração. Mas uma noite destas sonhei contigo. E quando acordei de manhã, senti-me tão vazio que chegou a doer. Não sei se foram saudades. Se foi um simples acaso. Mas aquele sonho mexeu comigo. Como já há muito nada mexia. Como tu mexias... E talvez ainda mexas. Acho que um verdadeiro amor nunca se esquece. A tua imagem está gravada em mim. Todos os sentimentos deixam marcas, negativas ou positivas. Ainda me lembro de ti quando oiço aquela música, quando vejo algo com que te identificasses, quando falo sobre algo e penso "tenho a certeza que irias perceber". O sentimento não desaparece assim. Talvez nunca desapareça, apenas se transforme. Porque mesmo ele permanecendo cá, a verdade é que já não é o mesmo. Já não tremo ao ver-te, já não congelo ao falar contigo. Talvez o amor seja agora apenas carinho. Seja querer ver-te feliz, querer que eu também possa ser feliz, sem ti. Porque sentimentos não correspondidos só são bonitos em poemas. É que há pessoas que mesmo longe, continuam perto. Tu mesmo perto, sempre estiveste distante...

sábado, 6 de outubro de 2012

Sorrir

Mas de tantos sorrisos espalhados pelo mundo, o teu é o único que me faz sorrir também. De tantas vozes, a tua é a única que me acalma. De tantos olhares, o teu é o único que me aconchega. De tantos lábios, os teus são os únicos que desejo. De tantos abraços, é no teu que eu quero estar. É a ti que eu quero, do meu lado. Isso é o que me basta para ser feliz. É tudo o que preciso para sorrir.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Amo-te a ti

- O teu cabelo está diferente.
- Obrigado por reparares. Gostaste?
- Sim.
- O teu também. Cortaste?
- Sim. Podia ser que outras coisas fossem cortadas com o cabelo também.
- Tipo o quê?
- Pensamentos.
- Que pensamentos?
- Aqueles que não queres ter mais.
- E quais são?
- Tantas perguntas.
- Estás mais alto desde a ultima vez que te vi ou é impressão minha?
- É impressão. Também não és propriamente alta.
- As pequenas são as melhores! Eu gosto de ser assim.
- Eu gosto que sejas assim.
- Eu gosto de quando tu dizes que gostas de mim.
- Eu gosto que gostes de mim.
- Eu gosto de quando olhas para mim como se eu fosse a única rapariga no mundo.
- Tu és o meu mundo.
- És o único rapaz que me fez sentir especial.
- És a única rapariga que se mostrou especial.
- Adoro o sabor dos teus lábios.
- Adoro o cheiro do teu cabelo.
- Os teus braços são aqueles em que já me senti melhor.
- Os teus olhos são os únicos em que acho conforto.
- Gosto do teu sorriso.
- Gosto que me faças sorrir.
- E eu faço-te sorrir?
- Como nenhuma outra pessoa no mundo.
- Não és normal.
- Sou louco.
- Talvez.
- Louco por ti. Disso tenho a certeza.
- Tens?
- Tenho.
- Tenho a certeza que gosto de ti.
- Tenho a certeza que quero passar o resto dos meus dias do teu lado.
- Para sempre?
- Para sempre.
- É muito tempo. Tenho medo que te canses de mim.
- Contigo, nunca é muito tempo.
- Obrigado por seres assim.
- De nada.
- Sabes que mais?
- O quê?
- Vamos passear? Um passeio longo! Eu amo!
- Eu amo-te a ti.

domingo, 2 de setembro de 2012

Pensar

Eu acordo e olho para o telemóvel, procurando por algum contacto teu. Uma chamada, uma mensagem.. Algo que me fizesse pensar que tu tinhas pensado em mim também. Porque pensar que tu tinhas pensado em mim também talvez fosse uma desculpa e me fizesse sentir menos idiota por pensar tanto em ti. E em como o teu sorriso é lindo. E o teu cabelo. E os teus olhos. E nariz. E orelhas também. E pensar que tu tinhas pensado em mim iria-me fazer pensar que tu pensavas que eu era algo de especial também. Como tu o és. Especial, única. Alguém digno de ocupar o meu pensamento por tanto tempo, talvez. Mas pensar tanto em ti faz-me pensar também que secalhar tu não pensas em mim como eu penso em ti, porque se o fizesses, secalhar em vez de pensar em ti, eu ia estar contigo efectivamente. E aí eu poderia dizer-te como o teu sorriso é lindo. E o teu cabelo. E os teus olhos. E nariz. E orelhas também. Eu até posso tentar parar de pensar em ti, mas é complicado. Aparece sempre algo que te traz de novo para os meus pensamentos. Uma música, uma imagem, parece que até o teu nome me persegue. Mas secalhar eu também não quero parar de pensar em ti. Porque pensar em ti faz-me pensar que se isto der certo, eu posso ser feliz realmente, e não só nos meus pensamentos.

sábado, 25 de agosto de 2012

Quero-te

Era fim de tarde, e eu disse-te que a forma como a luz batia no teu cabelo te fazia ficar ainda mais bonita. Tu disseste que os meus olhos brilhavam mais que nunca. Beijámo-nos ali, mais uma vez. Porque um momento tão bonito tinha de ser selado, e as minhas mãos nas tuas era algo que já não bastava. Eu perguntei-te se tu gostavas de mim, e tu disseste que gostar é pouco e a definição não é certa. Disseste que me amavas. Eu disse que te amava também. Já se fazia noite, e tu ias com a cabeça encostada no vidro do carro, eu pensava que talvez esta não fosse a única vez que ia ver o quão bonita ficas a dormir. Eu quis apresentar-te à minha família, e tu aceitaste e sorriste porque sabias que isso é um passo sério. Eu sorri de volta. Todo eu tinha a certeza de que isto era algo sério. Ir embora não fazia parte dos meus planos, porque as pessoas estão sempre a chegar e a ir, sem se importarem, como se o nosso coração fosse um aeroporto. Eu queria ficar. E queria que tu quisesses ficar também. Beijei-te ao de leve nos lábios e fui dormir e sonhar e sentir saudades tuas. De manhã acordo e estou feliz e tenho vontade de gritar que és tu que me deixas assim, isto tudo é muito bom e eu realmente quero que dê certo. E vejo uma mensagem tua e dou por mim a sorrir para o telemóvel e pensar que sim, és tu a tal e eu tenho vontade de cantar quando estou contigo. E de dançar. E de te abraçar. E de dizer que tu és linda, e que eu preciso que tu precises de mim, porque eu preciso de ti. O meu cão lambe-me a mão, e isso faz-me pensar se serás uma pessoa de cães ou se preferes gatos, mas depois lembro-me que isso não importa porque os nossos filhos vão ser os mais bonitos do mundo. Eu quero um casal, e ela vai ter a tua beleza e o teu cabelo, e ele os teus olhos, e eu vou-me lembrar de ti cada vezes que olhar para eles, e deles cada vez que olhar para ti. Eu gosto mesmo de ti, e tenho vontade de te dizer isto, e de te demonstrar que te quero, e que cada dia me apaixono mais e te acho mais perfeita. E quando tu chegas e me abraças, e eu sinto o cheiro do teu cabelo, e te vejo, tão pequena, tão perfeita nos meus braços, eu sei que isto pode dar certo.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Marry me

[Ela acorda. Como todos os dias, arruma-se e sai para trazer o correio. No meio de todas as contas e outras cartas, estava uma que se diferenciava.. Uma carta que ela nunca esperaria receber. Ela abre-a, e começa a ler]
“Meu anjo.
Eu chamava-te de anjo, lembraste? Já foi à tanto tempo.. Mas aqui estou eu, a escrever-te, algo que eu nunca pensei que faria de novo.. Como estás? Eu nunca mais ouvi nada de ti. Não que eu estivesse à procura, eu confesso que até estava a tentar evitar. Pensei que assim fosse mais fácil te esquecer. Mas não. Mas vá, conta-me? Muitos namorados? Muito amor? A tua mãe continua a queixar-se do teu mau gosto para rapazes? Ela odiava-me, mas eu não conseguia parar de rir sempre que ela ficava zangada comigo. Afinal, apesar de ela me odiar, eu amava-a, ela trouxe ao mundo a coisa mais perfeita que eu já tive a chance de conhecer. Tu. Mas ela tinha razão.. Eu realmente não era suficientemente bom para ti. Afinal, uma menina tão perfeita merecia mais que alguém como eu.. Enfim. Desde que tu estejas bem, eu também estou. Neste momento tu deve estar a perguntar porque escrevi eu isto. Eu estou a perguntar como tive coragem de a enviar. Mas deixa-me explicar-te o porquê. Eu sonhei contigo. Até ai nada de novo, eu continuo a sonhar contigo… Até acordado. Mas foi diferente. Eu sonhei que nós estávamos a casar. E isso fez-me relembrar tudo. Todos os nossos momentos. Mesmo os maus.. Que com certeza foram melhores que qualquer momento que eu viva agora, afinal, eu tinha-te do meu lado. Tu provavelmente não sabes isto. Mas lembra o dia em que discutimos? Em que tudo acabou? Em que todos os meus sonhos morreram? Eu tencionava pedir-te em casamento nesse dia. Eu queria passar o resto dos meus dias contigo. Eu ainda quero. Eu queria acordar e ver-te do meu lado. Olhar nos teus olhos e vê-los brilhar. Queria levar-te o pequeno almoço na cama. Queria ter filhos contigo. Já imaginaste que filhos lindos nós teríamos? Aí o porquê de esse sonho ter sido especial. E o porquê de eu te ter contado tudo isso. junto com a carta vem algo que eu não te cheguei a dar, e acho que não preciso fazer a pergunta.. Eu amo-te, meu anjo.”
[Ela olha para o envelope, e vê um anel de noivado. As lágrimas caiem pela sua face. Ela corre para dentro e pega no telefone, marcando o número que já havia marcado tantas vezes, mesmo que à bastante tempo.. Os segundos que ele levou a atender foram os mais longos da sua vida]

Ele - Estou?
Ela - Sim.
Ele - Sim o quê?
Ela - Sim. Eu aceito.
Ele - Eu amo-te.
Ela - Eu amo-te mais, meu amor.

Acho...

Lembraste da nossa promessa? De que ficaríamos juntos não importa o que acontecesse? Porque a quebramos? Tínhamos tantos planos juntos.. E o que sobrou? Lembranças, pensamentos, saudade.. De acordar com uma mensagem tua, de te ligar porque as saudades eram tantas que eu não aguentava mais. Não que elas tenham diminuído, aliás, elas só aumentaram, mas agora eu sei que não posso mais fazer o que fazia anteriormente. Afinal, tu não és mais minha. O jeito agora é tentar não pensar, mas isso tornasse quase impossível quando a minha vontade de te ter é tão forte. Lembraste de quando eu te abraçava? Algumas vezes eu fazia-o com tanta força que tinha até receio de partir todos os teus ossos.. Eu lembro. Eu lembro de tudo, como se fosse ontem. E eu apenas queria isso tudo de volta. Puder levar-te a passear, levar-te o pequeno almoço na cama, surpreender-te todos os dias, apenas para ver esse sorriso, essa força que me encanta. Eu queria também ter coragem de te dizer tudo isto. De te dizer que talvez se nós tentássemos apenas mais uma vez.. O nosso amor merecia isso, não merecia? Eu acho que sim. Assim como acho que me falta algo, alguém… Tu.

Puder sorrir

Sabe aqueles pensamentos que tens quando dás por ti apaixonado e sem saber o que fazer? Tipo “Eu tou na merda”? Então, essa foi a primeira coisa que eu pensei mal reparei que sempre que eu recebia uma sms tua, eu sorria para mim mesmo. Porque eu vi que estava a apaixonar-me, e eu sabia que devia parar ali mesmo, que eu não podia deixar me envolver, ou podia acabar magoado de novo.. Mas aí tu sorriste, e foi como se o tempo parasse, e o meu coração fosse roubado nesse preciso momento. Eu não tinha como parar tudo aquilo, como mandar ao meu coração que deixasse de te amar.. E eu fui atrás. Eu lutei por ti até todas as minhas forças acabarem.. Simplesmente, não aconteceu.. Eu nunca pude te chamar de minha, te abraçar, sentir o sabor dos teus lábios.. Eu nunca pude te ter. Agora, eu luto para te esquecer. E eu só peço que mesmo assim, eu consiga ser feliz, sem ti. Que eu olhe para o passado e me lembre de ti como alguém perfeito, mas que não foi feito para mim… E que eu possa sorrir ao pensar “Eu sou feliz, espero que o sejas também”.

Clichés

Disseram-me uma vez que o tempo cura tudo. Acho isso um bocado cliché. O tempo pode curar um cotovelo esfolado, mas não tenho a certeza que cure um coração partido. Ups, fui cliché. Mas acho que não faz mal, afinal todos temos um pouco de cliché em nós. Todos temos expectativas em relação ao amor, mas preferimos por as culpas no cinema romântico por as termos demasiado altas. Querer ser feliz não é ter as expectativas demasiado altas. Fica a dica.
Sai da minha cabeça, os meus braços são muito mais confortáveis.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Noites de chuva

Ontem o barulho da chuva fez-me pensar em ti.
Secalhar foi só uma desculpa, estás no meu pensamento desde que te conheci.
Mas a verdade é que a noite me leva a formar planos e filmes na minha imaginação.
E como toda a gente sabe, imaginar não é bom para o coração.
Mas se esses planos e filmes se tornarem realidade.
Pode ser que eu finalmente abrace a tão aclamada felicidade.
Vamos ver, o futuro eu não posso saber.
Acordo todos os dias, com uma vontade de te ver.
Mas ontem a chuva, deu-me vontade de te abraçar.
E eu fiquei com esse desejo a pairar pelo ar.
E como toda a gente sabe, desejos não realizados também não são apreciados.
Vou esperar por ti aqui, esperar pelos teus abraços apertados.

Finais felizes

O sentimento invade-me com a força de um tornado. Entra pelo meu coração sem pedir licença e destrói tudo á sua passagem. Queria tanto ter um sorriso nos lábios para mostrar que estou feliz (nem que fosse apenas ilusão). Mas o sorriso não aparece, e os meus olhos teimam em não parar de soltar em lágrimas o que me atacou em acções. Não preciso de dizer mais nada, eles sabem que o meu desejo é que parem, mas têm vontade própria, ou então uma estranha “conexão” com o meu coração. Já não sei o que pensar, o que dizer, o que escrever ou fazer. Já não sei para onde ir, em quem me apoiar, já não sei nada. Sei que nunca vou ter o que quero. Basta limitar-me a viver com o que tenho. Mas não! Eu tenho os meus direitos, tenho o direito a ser feliz! Recomponho-me, afinal, á vista de todos, já nada me afecta. Hipoteticamente, quero-te a ti. Não vou deixar de sonhar, e tu vais ser sempre a personagem principal dos meus filmes de amor. Mas agora a sessão é de tragédia, ou quanto mais um drama, um sucesso de bilheteira, pois todos os meus outros sentimentos correm á sala de espectáculo para assistir ao derradeiro final, e seguirem os seus caminhos conforme o que acontecer. Mas o desfecho não é conclusivo, pois as histórias de amor quase nunca têm um final, quanto mais um feliz.

Salvação

Estou na rua, sozinho, numa noite de chuva. Oiço passos ao longe, olho em redor e não vejo ninguém. São os passos da minha felicidade, bem longe do meu corpo, da minha alma. Sento-me num canto escuro, sinto as minhas roupas a ficarem molhadas, mas nem me importo, á muito que o desconforto físico se tornou secundário. A dor psicológica é o principal, pois mesmo com todos os tratamentos do mundo, ela teima em não desaparecer. Penso que talvez seja tudo de mim, que eu não esteja tão mal como penso, mas não, a realidade abate-se sobre mim e eu só desejo ter outra oportunidade. Levanto-me, corro o mais rápido possível para longe daquele lugar, para longe da dor, para longe da vida. Tropeço numa pedra e caio. Sinto o sabor do sangue na minha boca, abro os olhos e vejo que estou de novo no mesmo buraco, perseguido por uma escuridão que teima em se apoderar do meu ser. Levanto-me, limpo o sangue que me escorre dos lábios, e encosto-me a uma parede. Exausto, adormeço, com todo o peso do mundo sobre mim. De manhã, acordo. O dia está outra vez chuvoso. Decido que é hoje que me vou reerguer. Levanto-me, meto o meu melhor sorriso, e entro no bar mais próximo. O ambiente é assustador e escuro. Estão uns homens sentados ao balcão, a contar piadas obscenas, e eu oiço um nome, o nome dela. Não aguento e lanço-me a eles com a força de mil homens, mas a minha raiva não supera a minha fraqueza física derivada de vários dias sem comer, e passado alguns instantes sou escorraçado como um cão. Finalmente percebo que não era o nome dela que eles falavam, eles nem a conhecem! Parece que estou pior do que penso… Ando por umas horas, errante, a chuva torna a cair. Só queria um sítio para passar umas horas, alguém que me ama-se. Vejo-te ao longe, a minha salvação. De repente, o Sol fura as nuvens e o dia torna-se perfeito. Tu vens para perto de mim e beijas-me. Estou salvo.

Existimos

Dás um passo, dois, e olhas para trás. Já não podes recuar no tempo para os alterar, para alterar as tuas escolhas. Sinceramente, muita gente gostaria de voltar atrás no tempo para mudar o que quer que fosse. Mas tivesse eu o poder de realizar esse milagre, e duvido que alguém mudasse o que quer que fosse, duvido que no momento tivessem essa coragem ou essa vontade (porque o que fazemos é o melhor para nós, e para os outros, pensamos). E, seremos uma vez mais uma brisa nocturna sobre o luar, algo agradável (ou não, dependendo da perspectiva, como em tudo), mas que nada muda! E os teus sentimentos reduzem-se à insignificância do seu ser. Não somos perfeitos, para nos aproximar dessa (im)perfeição, temos as experiencias que nos moldam. Meu amor, puro e intocável! Assim eu penso, mas a mudança acontece… Tu nasces e cresces, eu amo-te! Tu erras e fazes sofrer, amar-te-ei para sempre! Dá-me o suficiente para viver, já nem te peço a felicidade, porque em 6 biliões de humanos, porque haverias de te lembrar de mim?! Sonhos todos os temos, ora essa. Mas nem todos somos iguais no que sonha-mos. Sonho com a felicidade, talvez já seja demais. Posso colocar o meu pensamento onde quiser, aqui, na minha cama, ou em Plutão, que tu estarás sempre nele, não é. Não me peçam o que não posso dar, pois eu nunca vos pedi isso, prefiro mil vezes ser odiado pelo que sou, que amado pelo que nunca serei, obstante qualquer sacrifício de espírito! Aqui nenhuma lei do universo se aplica, nenhuma razão pode explicar, nenhum anjo pode salvar, apenas um sentimento correspondido (talvez de novo) pode alterar. Limito-me à pequena segurança que não tenho, e o que nunca tive acabou. E, no fundo, como diz o menino Jesus, nós apenas existimos, por isso nos chama-mos seres.

A carta que nunca te escrevi

"Querida *,
Se estás a ler isto significa que finalmente tive coragem de enviar. Bom para mim.
Tu não me conheces muito bem, mas quando conheceres vais ver que tenho tendência a falar sobre como escrever é difícil para mim.
Mas isto, nada se iguala á dificuldade que tive em escrever isto.
Não existe um jeito de falar, então cá vai: Conheci alguém.
Foi acidental, não estava à procura.
Foi uma perfeita tempestade de sentimentos.
Ela disse uma coisa. Eu disse outra.
Em seguida eu soube que queria passar o resto da minha vida naquela conversa.

Agora tenho esta sensação no peito. Pode ser ela.

Ela é totalmente louca, de um jeito que me faz sorrir, altamente neurótica.

Bastante manutenção necessária.

És tu, *.

Essa é a boa notícia.

A má, péssima, é que não sei como ficar contigo agora.
E isso assusta-me para caralho.

Porque se eu não ficar contigo, tenho a sensação que vamos nos perder por aí.

É um mundo grande, mau, cheio de reviravoltas.
E as pessoas tem um jeito de piscar e perder o momento.

O momento que podia ter mudado tudo.

Eu não sei o que está a acontecer connosco, e não sei te dizer porque devias arriscar um salto no escuro p'ra gostar de mim mas, porra, tu cheiras bem, como um lar.

E fazes óptimos jantares, isso deve contar para algo, certo?
 
Liga-me, ou não.
(In)felizmente teu, para sempre."

Hope

"Acordei. Significa que não estou morto (uáu, boa teoria). Mas ao fim e ao cabo, talvez a morte não seja só a física. Eu ter acordado implícita que estou vivo fisicamente, mas os meus pensamentos estão mais próximos da morte do que o meu sorriso deixa transparecer. Levanto-me, faço o que tenho a fazer, e tomo uns antidepressivos quaisqueres. O efeito não tarda, estou mais lúcido. Mas isso não é necessariamente "agradável". Afinal, o eu estar a definhar psicologicamente não será um mecanismo de defesa? Que se foda. Estrago mais um dia da minha inútil vida, a ver tv, beber, e a pensar (em quê? Nela... Em "Nós", apesar de já nem o "Eu e Tu" existir, quanto mais o "Nós", o conjunto). Saiu à noite, sem destino nem propósito. Uma festa. Fixe, mais efeitos nefastos para a minha carcaça. Está animada. A história continua. Uma bebida, duas, enfim. Começo a pensar nela, outra vez. Ela sim, era o verdadeiro sentido da minha vida. Com ela era feliz. Não, não me enganei, ela era mesmo a mulher da minha vida. E perdi-a. Já nada me cativa, acho melhor ir dar uma volta, antes que enlouqueça no meio deste mar de pensamentos, nesta tempestade depressiva e sentimental. Vou pedir uma bebida. Encontro alguns amigos, e avisto-a ao longe.. Isso só acelera a minha auto-destrucição. Não penso em mais nada, e a partir dai, a noite é apenas uma mancha difusa. Acordo no meio de todos, deitado no chão. Alguns olham-me, mas ninguém faz nada, durante um tempo. Ela chega-se a mim, limpa-me a cara e abraça-me. Só consigo dizer: -" Desculpa, não sabia o que fazer sem ti." -"Não te preocupes, eu estou aqui." - Responde ela com aquele sorriso que me enche de esperança." (Da curta, "Madness")

Life.


Luzes, câmaras, nasceu! Mais um 6 biliões de shows, (como quem diz vidas), que vão sendo vividos neste mundo. Mas o episódio de hoje tem um tema, esse tema é o sentido da vida.
                Quando somos miúdos não pensamos nestas coisas, só queremos brincar e ser felizes, mas chega a um ponto em que começamos a nos interrogar e fazer uma reflexão interior sobre qual será o sentido daquilo a que chamamos vida. Agora, passados quase 17 anos do meu nascimento, essa dúvida assola-me. Primeiro, o que é a vida? Segundo a definição “A vida (do latim vita) é um conceito muito amplo e admite diversas definições. Pode-se referir ao processo em curso do qual os seres vivos são uma parte; ao espaço de tempo entre a concepção e a morte de um organismo; a condição duma entidade que nasceu e ainda não morreu; e aquilo que faz com que um ser vivo esteja vivo. Metafisicamente, a vida é um processo constante de relacionamentos.” Para mim, não está totalmente correcto. A vida não se limita ao tempo entre o nascimento e a morte, é muito mais que isso. A vida é aquilo que cada um quiser fazer dela. Assim como o sentido da vida não tem uma definição geral, mas uma pessoal. Eu podia ser um homem estético, e tentar dar à minha vida um sentido através da diversão. Podia ser um homem ético e tornar a minha vida um mar de obrigações, assim como podia ser um homem religioso e dedicar-me a Deus. Mas numa coisa concordo, na vida há, sim, um processo constante de relacionamentos. O ser humano tem uma necessidade enorme de ser amado, e alguns fazem disso o seu sentido da vida, encontrar a sua cara-metade. Nos meus pensamentos, o sentido da vida ainda não é uma coisa certa. Muitas vezes penso que não tem sentido nenhum, outras vezes penso, que talvez um dia o encontre, e isto é influenciado por várias coisas. Como romântico incurável, a maior partes das vezes penso que encontrarei o sentido da minha vida quando encontrar alguém que ame, e que me ame, sem rodeios. Estarei correcto? Não sei. Mas quando vejo o meu futuro, é aí que me vejo, ao lado de quem amo, com os meus (verdadeiros) amigos por perto, a minha família. E ao vê-los felizes, acho que encontrarei o sentido da minha vida, ajudando nessa felicidade. Mas agora, enquanto adolescente, vou tentando dar sentido à minha vida através de quase nada, e ao fim e ao cabo, tudo. Amor, amizade, divertimento, são várias as coisas que me fazem pensar que talvez possamos andar aqui por algum motivo, e não somos apenas mais um ser vivo na cadeia alimentar, mas algo mais. E acho que, se não pensarmos assim, chegamos a um ponto em que achamos que nada disto vale a pena, e desistimos. E eu não quero desistir, porque afinal, é a minha vida, a minha felicidade.

Titulo para quê

Tu chegas, tão leve. E eu sorriu, tão feliz.
Tu ficas, tão alegre, como eu quando tu sorris.
Tu não queres ir, e choras, eu limpo-te as lágrimas, contendo as minhas.
Tomara eu que tudo o que tenho para dizer coubesse nestas linhas.
Eu não quero vás, preciso de ti comigo.
Mais do que do teu corpo, de um ouvinte, um ombro amigo.
Agora, tudo isto, é novidade, tentei ser feliz com o pouco que tinha.
Mas acima de tudo, tomara eu, que a tua mão não se solte da minha...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Baby since we met, oh it's been go, go, go.

Tenho tanta coisa na cabeça, tantos pensamentos a mil à hora, que nem sei o que por aqui. Não escrevia à algum tempo. Falta de paciência, de inspiração.. Falta de ti. E talvez tudo o que eu fosse escrever se tornasse cliché. E eu não quero que isto tudo seja mais do mesmo. Eu sei que agora pode ser diferente, because maybe, you're gonna be the one that saves me. Eu realmente preciso de ser salvo. Ninguém disse que viver era fácil, mas nunca pensei que fosse tão complicado. Isso de ser feliz. Exige muito empenho. Mas tu consegues me fazer feliz apenas com um sorriso. É isso que eu adoro em ti. A tua capacidade de me fazer sentir bem. De me fazer sorrir. A tua capacidade de me fazer acreditar que tudo pode correr bem, as long as you love me. E agora eu realmente acredito que tudo pode correr bem. Antes eu era apenas um caco, completamente destruído, e aí tu apareceste, e como um raio de sol, iluminaste de novo algo onde a escuridão se estava a instalar. Fizeste-me ver que os meus sonhos são alcançáveis, que felicidade não é só ilusão e os finais felizes não acontecem apenas em contos de fadas. E agora, todos os momentos porque passámos, todas as conversas, eu guardo tudo com carinho, com a esperança de que muitas mais estejam por vir porque baby since we met, oh it's been go, go, go.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ainda és tu

Como diz aquela música, não podes perder o que nunca tiveste... E eu nunca te tive. Pelo menos não da forma que eu queria. A tua presença sim. Tu estavas lá, sempre estiveste. Simplesmente não eras "minha". Se soubesses as vezes que eu sonhei com isso.. Torna-se difícil aguentar este sentimento, este vazio cá dentro. E torna-se impossível de esquecer. Pelo menos quando ainda adormeço e acordo a pensar em ti. Quando ainda passo os dias a pensar em como seríamos felizes. Mas a vida tem destas coisas, e decidiu que nós não estávamos destinados. Por muito que eu lutasse, por muito que eu quisesse, por muito que eu precisasse... Mas mesmo assim, não percebo o porquê de, depois de ter assimilado tudo isto, ter concordado comigo mesmo que nós não podíamos ficar juntos, eu ainda continuar a pensar e a sonhar contigo. Ainda precisar de te ver sorrir para me sentir bem. De falar contigo para me sentir completo. Acho que isto significa que eu ainda te amo, e que isso não vai mudar tão cedo...

Violões, músicas e lembranças

Eu peguei no violão e comecei a tocar a tua música, a nossa música. Aí a minha cabeça voou para outro canto do mundo, voou para junto de ti, onde já se encontra o meu coração. Eu queria que soubesses o que eu sinto, o que o meu coração ainda diz. Eu nunca tive coragem de te dizer, junto de ti a minha boca congelava, aparecia um friozinho na minha barriga. Aos poucos fui ganhando coragem, e eu pensei que tu já soubesses.. Mas não. Ai eu tive de me encher de coragem e por o orgulho de lado. Porque eu queria-te, eu não suportava a ideia de não te ter. “Eu amo-te”. Isto foi a coisa mais difícil que eu disse em toda a minha vida. Porque eu tinha medo da resposta, tinha medo que não sentisses o mesmo, de eu não ser suficiente. Afinal, eras a menina mais linda que tinha visto em toda a minha vida. Mas ai tu disseste “Eu também te amo”. O meu coração quis saltar do meu peito nesse momento. Eu fui o homem mais feliz do mundo. Eu beijei-te, e abracei-te. Foi o concretizar do meu sonho, eu puder te chamar de “minha”. Até ai eu só conhecia o lado mau do amor, o lado que magoa, mas por fim descobri o melhor lado. Mas o para sempre é apenas ilusão. Tens noção do quanto me fazias feliz? Do quanto eu te amava, aliás, ainda amo? Eu pensei que sim.. Mas agora nada disso existe. E eu tenho medo. Tenho medo de nunca voltar a ser feliz daquele jeito.. O que fazemos quanto está tudo tão mal e não sabemos sequer por onde devemos começar? Eu odeio esse sentimento. Odeio não te ter aqui, odeio ver-te nos braços de outro. Eu sinto falta do teu carinho, sinto falta de como brincavas comigo. Do teu riso quando eu fazia aquelas ceninhas de ciumes. Eu sinto falta de quando tu me amavas.

Distância

Ele acorda, e como em todas as outras manhãs, levanta-se, abre a janela. Olha o horizonte, e logo ai a sua mente viaja. Viaja para junto dela, a milhares de quilómetros de distância, e para as ultimas palavras que lhe disse. “Meu anjo, um dia, quando me conheceres melhor, vais saber que para mim é extremamente complicado meter em palavras o que estou a sentir. Mas eu não posso deixar isto passar, não deste jeito. Entras-te na minha vida de um modo inesperado. Eu não estava à procura, muito menos à espera. Mas tu és mesmo assim, uma caixinha de surpresas. Amo quando ficas com aqueles ciumes, sério, dá-me gozo, porque significa que sentes algo por mim. Adoro o teu jeito meio “És meu, o resto, foda-se”. Odeio quando me falas mal, porque fico com medo de ter feito algo errado. Eu não digo “eu amo-te” para quase ninguém, e disse a ti. Eu não sei bem porquê, mas contigo sinto-me seguro, sinto-me amado. Não posso prometer que serei sempre o melhor, perfeito, porque não o sou, não mesmo. Eu falo porcarias, faço porcaria, mas no meio disso tudo, eu sempre vou amar o teu sorriso, o teu cabelo, sempre vou amar-te, do fundo do meu coração. E eu não sei te dizer porque deverias arriscar um salto no escuro como é ficar comigo, mas sei que isso me faria o homem mais feliz do mundo. Talvez esteja destinado, talvez não. Tu és minha e eu sou teu, independente de tudo. E nem esta distância nos separará”. Depois disso ele fecha a janela, e arranja-se para sair, sempre com uma certeza na mente: não será um oceano, um milhão de quilómetros, enfim, não será a distância que irá impedi-lo de a amar.

Ele e Ela

Ele: Eu não sei o porquê, afinal, nem fazias muito o meu gênero. Eu nunca tinha visto garota mais metida, sempre se achando. E me ignorava, o que eu achava insultante. Quando falou comigo pela primeira vez, eu nem liguei. Mas aí eu descobri que você andava tentando arranjar o numero do meu celular. Eu fui falar contigo, e eu vi uma garota que eu não conhecia. Eu disse “Oi”, e você veio com o seu “Olá”, com ar de metida. Mas quando eu perguntei para que você queria o numero do meu celular, você escondeu a cara entre o seu cabelo, olhou pra baixo, e não disse mais nada. Isso ficou mexendo na minha cabeça. Ai eu fiz com que você recebesse o meu numero, através de um amigo. Nós começamos a falar, e eu não sei. Eu vi uma menina totalmente diferente. Tu tinhas essa capa de durona, mas no fundo. Eras apenas uma garotinha com medo. E com o tempo, eu fui-me apaixonando por essa garotinha. O teu sorriso, o jeito como escondias o rosto quando eu te elogiava, os teus olhos. Quando eu vi, eu estava totalmente apaixonado. E eu não sabia o que fazer.

Ela: 
Nunca suportei você e sua turminha, sempre fiz questão de mostrar que sou superior a você, pelo simples fato de amar você. Quando descobri que tínhamos um amigo comum e com a ajuda de algumas amigas perdi minha vergonha e fiz de tudo para arranjar seu número. Quando senti você se aproximar de mim não pude evitar um “Olá” debochado, mas logo você com esse teu jeito conseguiu me deixar envergonhada, não sabia o que fazer e agradeci inúmeras vezes ao meu cabelo, por naquela hora ter me ajudado. Logo ele a quem eu tanto brigo por nunca esta bom. Passaram-se os dias e a felicidade que eu senti ao receber seu número é inexplicável. Quando começamos a nos conhecer melhor eu não pude evitar e me surpreendi comigo mesma, eu estava deixando você entrar em minha vida de um jeito que nenhum outro menino conseguiu. Eu te contei todos os meus medos e em pouco tempo você virou meu diário mais do que particular. Eu tinha tanto receio de não ser correspondida a esse amor, mas o tempo me mostrou o contrario. Eu e você estávamos virando nós sem ao menos percebemos.  


Texto escrito por mim e Larissa Linhares.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Diálogos Parte II

[3 horas da madrugada. Ele já a tinha visto ao longe, a conversar, a divertir-se, rir… Nada podia se comparar à dor que ele estava a sentir. Mas o jeito era guardar tudo lá dentro. Não deixar transparecer o quanto aquilo o afectava. Passado um tempo, ela ia passando, e encontra-o sentado no chão, com a cabeça entre as pernas]
Ela - Hey, está tudo bem?
Ele - Define “bem”.
Ela - Está a sentir-te bem?
Ele - Estou me a sentir uma merda.
Ela - Bebeste demais?
Ele - Sim. Bebi demais. Bebi lembranças. Saudade. Tentei afogar todas as minhas dores mas nem isso eu consegui. Sinto-me como se não fosse suficientemente bom para nada, para ninguém..
Ela - Não fales assim..
Ele - Não falo assim? Eu não sei o que mais dizer.. Tudo o que eu faço é sentir a tua falta. Pensar em ti, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Eu não tenho a força suficiente para te esquecer, para te deixar ir… Qualquer coisa leva o meu pensamento a chegar até ti. Eu era quase capaz de te sentir ali, do meu lado, tanta era força que eu fazia para que isso acontecesse. Queria ter tido a coragem de te ligar, talvez só para dizer “eu sinto a tua falta”. Mas em vez disso, ficava a pensar para mim mesmo que se talvez eu tivesse feito algo mais.. Mas tu disseste que não queria ser mais minha. Que não dava mais. E isso faz-me tanto mal. Eu fui cometendo um crime.. Fui me matando aos poucos. Destruindo-me. Toda as vezes que te via ao longe, sorrindo, eu morria um pouco mais, por ver que tu conseguias ser feliz sem mim. Porque eu apenas consegui sentir a felicidade do teu lado. Quando acordava com uma sms sua de bom dia. Quando te abraçava, quando te beijava, quando sorrias para mim. A minha felicidade… Eras tu. Ainda és. Eu apenas queria ser bom o suficiente para te fazer feliz também.. Eu não pertenço a este mundo sem ter você. Eu te amo.
[Ela, que estava a olhar para o chão, ouvindo tudo, olhou para ele, a chorar. Deixou a garrafa que trazia na mão cair, e abraçou-o]
Ela - Tu pertences ao meu mundo. Eu também te amo.
Ele - O meu mundo és tu.
[Eles beijam-se, ouvindo o som da música ao longe]

Please, let us to be happy

Na teórica, amanhã é o último dia. E este dia pode ser visto de duas maneiras diferentes: o fim de um ciclo, ou o inicio de outro. Mas como todo o final, este assusta. Não há preparação possível para deixarmos tudo o que mais amamos simplesmente ir. Amigos, amores, risos, momentos, tudo... É claro que se amamos realmente, isso nunca se vai perder. Mas vai ser diferente. Não pudermos ver as pessoas que mais queremos todos os dias é algo que assusta. O desconhecido assusta. A solidão assusta. Sair da zona de conforto assusta. O futuro, esse tão esperado local temporal, assusta como tudo. Mas agora, apenas resta agradecer e tentar manter tudo o mais normal possível. Agradecer por todo este tempo maravilhoso que nos foi proporcionado, por todos os momentos, por tudo. Agradecer por todas as pessoas maravilhosas que conhecemos e esperar que elas permaneçam na nossa vida para sempre. Assim espero. Não tenho palavras para dizer o quanto vos amo e quão agradecido estou por tudo. Mas acho que nem preciso, vocês sabem. E agora, vamos fazer uma força para permanecermos unidos, e por favor, vamos ser felizes!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Diálogos Parte I

[Eles esbarram um no outro. Apressados, constrangidos, apressam-se a pegar as coisas do chão e a irem, cada um na sua direcção. Afinal, nada mais havia entre eles. Ao chegar a casa, ela vê que entre as suas coisas, estava um caderno dele. Sem conseguir conter a curiosidade, ela abre-o, e lê o que nunca estaria a espera de ler]
Ela ouve pedras a bater na janela. Espreita, e vê quem é. Corre escada abaixo, e encara-o.
Ele - Desculpa. Mas eu não achava o meu caderno, por acaso não o terás levado sem querer?
Ela - Sim, ele está comigo. Desculpa, eu não me contive.. Eu li.
[Ele engole em seco. E agora? Tudo o que ele tinha sentido e ainda sentia estava naquele caderno. Ele não sabia o que fazer, então baixou a cabeça]
Ela continuou - Porque não me disseste isto mais cedo? Eu pensei.. Eu pensei que me tinhas esquecido. Ou que me odiavas. Eu pensei que.. [Uma lágrima escorre].
[Ele levanta a cabeça e olha-a nos olhos. Ela nota que lágrimas escorrem pela cara dele também]
Ele - Achas que era fácil? Que depois de tudo, eu podia simplesmente chegar perto de ti e falar isso? Não. Nada disto é fácil. Tu não tens noção de quantas vezes eu chorei enquanto escrevia nesse caderno. Como poderias? Eu deixei bem claro que tudo estava acabado. Mas essa decisão.. Foi a coisa mais difícil que eu tive que fazer na minha vida. Depois de te ter dito tudo aquilo, eu não conseguia praticamente respirar. Mas eu fiz aquilo pro teu bem. Eu amava-te, mas.. Tudo o que aconteceu levou-me a pensar que talvez não estivesses assim tão feliz comigo. Mas depois, eu não pude viver com isso. Eu não podia acreditar que te tinha afastado de mim. Que eu tinha mandado a minha vida ir embora. Eu não acreditava que alguma vez eu pensei que pudesse ser melhor ficarmos separado.. Então eu dava por mim deitado à noite, lembrando tudo o que vivemos até adormecer. Desde os sorrisos, até às brigas sem nexo. Os beijos. Os passeios de manhã. As horas deitados no jardim a olhar as estrelas. E eu tive a certeza que a minha vida não fazia sentido sem tudo isso. Mas achei que seria muito hipócrita da minha parte pedir-te pra voltar.. Então, eu só ficava a chorar ao ver o quanto fui otário. Eu não sou, não era perfeito, mas tu completavas-me. E ver-te todos os dias na escola, sabendo que já não eras minha.. Isso acabava comigo, isso fazia-me sentir vazio, incompleto.. Mas agora eu estou aqui, e talvez eu devesse ter dito isso mais cedo. Amo-te. Eu sempre te amei. Mesmo quando eu te levei a acreditar que não. Mesmo quando eu disse que estaria melhor sem ti. Eu menti. Eu apenas achei que tu, tão linda, tão perfeita, tão inteligente.. Que arranjarias alguém melhor, melhor que um vagabundo como eu..
Ela - Cala a boca.
Ele - Porquê?
Ela - Não é um vagabundo.. Nunca foste.
Ele - Então porque eu te obriguei a ir embora?
Ela - Porque és um homem de amores. Amaste-me tanto que mesmo a sofrer, a morrer por dentro, achaste que se eu estivesse melhor sem ti, talvez fosse melhor deixar-me ir. Estou certa?
Ele - Eu não sei..
Ela - Eu estou certa de uma coisa.
Ele - O quê?
Ela - Eu amo-te. Nunca mais fiques longe de mim.. meu otário.
Ele - Nunca. Eu amo-te, meu anjo.
[Ele abraça-a, e beija-a, com lágrimas ainda a cair, mas lágrimas de alegria, de todas as emoções que durante tanto tempo ele escondeu. Lágrimas de amor]

Without you there is no me

Todas as lembranças… Tudo o que vivemos.. Às vezes tudo isso volta, do nada.. Quando eu menos espero. No meio de um bar, quando a “nossa” musica toca.. Numa loja, quando eu vejo algo que assentaria bem nesse teu corpo perfeito. Quando o teu filme preferido passa na tv..
Eu não sei o porquê, mas passado tanto tempo, eu achava que já teria esquecido tudo isto, mas a verdade é bem diferente. Eu lembro de cada detalhe do teu rosto. Do perfume do teu cabelo. Eu lembro até do jeito engraçado com tu arqueavas as sobrancelhas quando estava espantada. Do modo engraçado como abrias a boca quando rias. Tu odiavas, mas eu achava tão lindo, tão meigo. Do contorno dos teus olhos, da forma das tuas mãos. Essas mãos, que deveriam estar aqui, entrelaçadas nas minhas…
Há dias em que eu acordo, e fico a olhar o ecrã do telemóvel, esperando por uma mensagem tua, como tu costumavas enviar, dando bom dia. Mas eu sei que essa mensagem nunca mais chegará. Que eu nunca mais te terei nos meus braços. Que tudo o que eu tenho teu, são lembranças..
Não tinha que ser assim. Talvez se nós tivéssemos tentado um pouco mais, não tivéssemos sido covardes, não tivéssemos desistido.. Desistido do nosso amor.
Agora nada mais faz sentido. Não faz sentido acordar sem te ter deitada no meu peito. Não faz sentido sair de casa sabendo que quando eu voltar, tu não estarás lá à minha espera. E eu não sei o que fazer. Se deverei correr atrás, ou deixar-te ir.. Deixar-te ser feliz, mesmo que isso implique não te ter comigo..
Eu sei que não sou perfeito, que nunca o serei.. Mas eu amo-te.. Isso não conta para nada? Não tem sentido algum?
Desculpa. Desculpa por tudo. Por não ter sido aquilo que tu precisavas. Por não ter conseguido fazer-te feliz. Eu estou a tentar ser um homem melhor, eu juro que eu estou.. Mas desculpa-me por não ter conseguido manter um sorriso nos teus lábios.. Esse sorriso, que a cada dia me fazia apaixonar-me mais e mais.
"Eu só queria que tu soubesses que eu não consigo parar de pensar em ti. Que ultimamente tudo me leva a pensar em ti. Que tudo o que eu queria neste momento era ouvir um “eu amo-te” saído da tua boca. Eu só queria que tu soubesses que eu ainda te amo, e sempre irei amar."
Without you there is no me…

És feliz depois de tudo

Eu sempre pensei que esquecer-te seria fácil. Que passado algum tempo, toda esta dor simplesmente iria embora, e não iria voltar nunca mais. Mas não foi assim tão fácil. Eu sentia a tua falta, de te ter comigo. E eu não sabia como lidar com isso. Foram tantas as noites a tentar esquecer-te, a tentar fazer com que a minha cabeça pensasse em algo diferente, que o meu coração batesse por algo que não tu. Eu nunca tinha sentido isto por ninguém. Nunca tinha amado ninguém deste jeito. De um jeito tão intenso, tão puro, que era até inquebrável, impossível deixar para trás. Eu tinha uma vontade de cuidar de ti, de te proteger. De fazer com que tudo fosse perfeito. Que o nosso amor fosse perfeito. Mas talvez eu não tenha feito o suficiente. E esta saudade que eu sentia fazia o meu peito doer, fazia as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Eu tinha o cuidado de não mostrar isso a ninguém. De sorrir, um sorriso falso, que escondia toda a dor. Eu fiz disso um hábito, quase como se fosse uma profissão. Sorrir quando estava tudo mal, para parecer que tudo corria bem. Sorrir para não preocupar os outros, para que eles pensassem que eu realmente tinha conseguido seguir em frente. Eu comecei a evitar tudo o que me lembrava de ti, numa tentativa inútil de realmente te esquecer, de puder viver. Porque eu queria encerrar este capitulo, de verdade, e começar um novo, talvez com um final mais feliz. Mas eu tive que aceitar. Aceitar que eu sempre vou te amar. Que tudo o que eu vejo, tudo o que eu ouço, tudo o que eu sinto, sempre vai levar a ti. Eu tive de aceitar que eu nunca vou te esquecer, que tu és o amor da minha vida. Mas também tive de aceitar que tu não estás mais comigo. Que conseguiste fazer o que eu não estava a conseguir. Seguir em frente, deixar o passado para trás, apenas como boas lembranças. E isso dá-me uma certa calma. Porque estás a conseguir ser feliz.

domingo, 20 de maio de 2012

Esquecer e lembrar.

Desde o primeiro momento em que eu te vi, em que chegas-te perto de mim, e me disseste “Olá”, e esses lábios rosados se abriram mostrando o sorriso mais perfeito que eu já tinha visto, que eu sabia que tu eras especial. Que talvez pudesse ser desta vez, que eu realmente tinha encontrado alguém com quem partilhar os meus sonhos, os meus desejos, o meu amor. Eu imaginava-nos, um dia, num lugarzinho longe daqui, numa casa pequena, com um jardim bonito, e um monte de filhos a correr por ele. Imaginava que ia chegar em casa, e ser recebido com um beijo, e um “Como foi o teu dia, meu amor?”. Que um dia partilharíamos as nossas vidas, que seriamos um só.
Com o passar do tempo, eu fui me apaixonando cada vez mais. Já não imaginava como seria a minha vida sem te ter comigo. Acordar sem ter uma sms tua a dar-me bom dia, chegar à escola e não te ver ao longe, à minha espera. Eu apenas conseguia imaginar um futuro onde estaríamos juntos. Um futuro onde seriamos apenas eu e tu.
Foram tantas horas a conversar, tantos risos, tantos desabafos, tantos beijos. Foram tantas noites a  adormecer pensando em ti, e acordar com o desejo de que tu estivesses ali. Tudo o que eu fazia girava em torno de fazer com que esse sorriso perfeito nunca deixasse os teus lábios. O meu maior objectivo era fazer-te feliz, fazer com que te sentisses amada. Tudo o que eu queria era que pudéssemos ser felizes, juntos. Que nada atrapalhasse os nossos planos.
Mas nada dura para sempre, tudo tem um fim. Eu fui vendo os dias passar, as semanas, os meses, e nós dois a afastar-nos, até um ponto em que parecíamos desconhecidos. Tudo desapareceu. As conversas, os abraços, os beijos, tudo. Eu podia jurar que todas as vezes que entrava no meu quarto eu sentia o teu cheiro. Que toda a vez que a nossa música passava na rádio, era como se tu estivesses de novo ali comigo. Eu não sei como pudemos chegar a este ponto. Como pudemos deixar o nosso amor morrer. Os nossos planos não passavam agora de vagas lembranças do que seria um futuro feliz.
Agora eu passo as noites a pensar, beber café, escrever. Esperando que tudo se resolva sozinho, que os problemas simplesmente desapareçam, e que por um feliz acaso, eu volte a ser feliz. Só que… Há um problema. É que eu ainda adormeço contigo no pensamento, e acordo querendo que tu estejas ali. Eu ainda oiço a tua voz no meu ouvido, dizendo que iremos ficar juntos para sempre. Porque o tempo que eu passei contigo foi o melhor da minha vida. Foi quando eu aprendi a sorrir, a amar, a ser feliz. Tudo parecia bem, porque eu te tinha. Agora tudo o que eu posso fazer é escrever. Escrever, pensar, relembrar. E tentar seguir em frente, tentar sorrir, nem que seja até ao dia seguinte. Desejar que tu estejas feliz, e que este o mundo nunca perca esse seu sorriso, capaz de mover montanhas, capaz de fazer o meu coração bater mais rápido. Mas por favor, diz-me. 
Diz-me, como posso eu realmente esquecer isto tudo?

Everytime...

Talvez eu apenas tenha medo de te perder. De ter que acordar todos os Domingos de ressaca, olhar para o lado e não te ver ali. Talvez o meu único problema seja esta minha incapacidade, esta minha relutância em tentar ser feliz sem te ter, em tentar seguir em frente. Porque eu sei que sempre que eu me sentir mais sozinho, o meu pensamento vai voar para perto do teu. Ou talvez eu apenas realmente precise de ti. Porque eu sei que mais ninguém vai conseguir fazer-me feliz. Que mais ninguém vai conseguir fazer com que eu fique com este sorriso parvo cada vez que me dirige uma palavra. Porque apenas tu me deixa assim, meio sem saber o que fazer quando não estás por perto. Eu deveria deixar os porquês para lá, erguer a cabeça e sorrir, mesmo que tu não esteja aqui. Mesmo que eu acorde de manhã a saber que não irei te ver. Mesmo sabendo que sempre que passar na rádio aquela música do teu cantor favorito, eu vou lembrar-me de ti. Mesmo sabendo que eu te amo, e que o teu sorriso sempre vai ser a maior razão para o meu. Talvez eu apenas tenha que te deixar partir… But girl, everytime you walk away or run away, you take a piece of me with you there.

Um dia.

Chega uma altura em que te cansas. Essa coisa de tentar ser feliz sem ter quem amas do teu lado. De ter que sorrir todos os dias porque não queres que mais ninguém saiba o quanto dói estar sozinho, o quanto dói ter que ver todos os dias aquela pessoa sem a puder ter. O quanto dói essa pessoa estar tão perto, e mesmo assim tão distante. Mas continuas a sorrir. E continuas a responder com um “Nada, eu estou bem” quando te perguntam “O que se passa?”, quando na verdade há tanta coisa a acontecer que nem sabes por onde começar. E todos os dias, antes de dormir, naquele segundinho entre apagar a luz e adormecer, pensas no quanto irias ser feliz do lado da tal pessoa. E muito provavelmente, quando adormeceres, vais sonhar com ela também. E vais acordar e desejar voltar a dormir, porque o sonho estava tão bom, e a realidade é tão dolorosa… Mas é essa realidade que tens que encarar. Ser forte, sorrir. Porque um dia, tudo vai correr bem, e ainda vais pensar assim “Meu Deus, eu estou feliz”.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

It's time!

Não posso mais ter calma. Ouvir o típico "tudo passa com o tempo". O tempo passa rápido demais e eu não deixo de sentir, nem sequer diminui com o passar dos dias, das semanas, dos meses... As músicas românticas ainda fazem sentido, eu ainda sorrio ao receber uma sms tua... É mais que claro que eu ainda quero. Que eu ainda te desejo. Que eu daria tudo para puder te beijar. Que correria este mundo e o outro pelo teu sorriso. Mas é ainda mais óbvio que isso só me está a magoar. Que amar sem ser correspondido não é coisa boa para o coração. Não vou ficar sentado à espera de um remendo no peito que pode nunca chegar. Eu amo-te. Talvez demais e talvez para sempre, mas está na hora de me amar também.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Não tenho título para por aqui porque nem sei o que vai sair.

É estranho e ao mesmo tempo engraçado que tu me deixes assim. Um "escritor" em frente a uma página web aberta sem saber o que dizer. Eu que nunca tive problema em expressar sentimentos em palavras. Ou tive? Indecisão sempre foi o meu nome do meio. E metaforizar é algo que sempre fez parte de mim. Sempre foste o alvo preferido das minhas palavras pouco cuidadosamente embutidas neste mundo de oportunidades chamado literatura. Mas nem tudo são rosas, e é claro que no meio de todo este acto de metaforizar ia surgir um lado menos positivo. Tenho sempre uma certa impressão de que toda a minha ironia e sarcasmo me tiram um bocado de credibilidade na altura de verdadeiramente expor os meus sentimentos. Mas também sei que tu consegues distinguir. E é essa uma das milhares de razões que faz com que cada dia, a tua perfeição cresça mais aos meus olhos. E hoje que olho para trás, e vejo tudo o que já escrevi, acho que se torna ridículo escrever mais sobre ti. Não foi já tudo dito? Pois, parece que não, o teu sorriso consegue sempre dar-me novas razões para me apaixonar cada dia mais...

sábado, 17 de março de 2012

Começo.

O teu sorriso. É isso que me motiva(-va). Tudo o que eu queria. Tu és tudo o que os meus sonhos relatam, tudo o que os meus pensamentos anseiam. E tu.. És eu.