quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Life.


Luzes, câmaras, nasceu! Mais um 6 biliões de shows, (como quem diz vidas), que vão sendo vividos neste mundo. Mas o episódio de hoje tem um tema, esse tema é o sentido da vida.
                Quando somos miúdos não pensamos nestas coisas, só queremos brincar e ser felizes, mas chega a um ponto em que começamos a nos interrogar e fazer uma reflexão interior sobre qual será o sentido daquilo a que chamamos vida. Agora, passados quase 17 anos do meu nascimento, essa dúvida assola-me. Primeiro, o que é a vida? Segundo a definição “A vida (do latim vita) é um conceito muito amplo e admite diversas definições. Pode-se referir ao processo em curso do qual os seres vivos são uma parte; ao espaço de tempo entre a concepção e a morte de um organismo; a condição duma entidade que nasceu e ainda não morreu; e aquilo que faz com que um ser vivo esteja vivo. Metafisicamente, a vida é um processo constante de relacionamentos.” Para mim, não está totalmente correcto. A vida não se limita ao tempo entre o nascimento e a morte, é muito mais que isso. A vida é aquilo que cada um quiser fazer dela. Assim como o sentido da vida não tem uma definição geral, mas uma pessoal. Eu podia ser um homem estético, e tentar dar à minha vida um sentido através da diversão. Podia ser um homem ético e tornar a minha vida um mar de obrigações, assim como podia ser um homem religioso e dedicar-me a Deus. Mas numa coisa concordo, na vida há, sim, um processo constante de relacionamentos. O ser humano tem uma necessidade enorme de ser amado, e alguns fazem disso o seu sentido da vida, encontrar a sua cara-metade. Nos meus pensamentos, o sentido da vida ainda não é uma coisa certa. Muitas vezes penso que não tem sentido nenhum, outras vezes penso, que talvez um dia o encontre, e isto é influenciado por várias coisas. Como romântico incurável, a maior partes das vezes penso que encontrarei o sentido da minha vida quando encontrar alguém que ame, e que me ame, sem rodeios. Estarei correcto? Não sei. Mas quando vejo o meu futuro, é aí que me vejo, ao lado de quem amo, com os meus (verdadeiros) amigos por perto, a minha família. E ao vê-los felizes, acho que encontrarei o sentido da minha vida, ajudando nessa felicidade. Mas agora, enquanto adolescente, vou tentando dar sentido à minha vida através de quase nada, e ao fim e ao cabo, tudo. Amor, amizade, divertimento, são várias as coisas que me fazem pensar que talvez possamos andar aqui por algum motivo, e não somos apenas mais um ser vivo na cadeia alimentar, mas algo mais. E acho que, se não pensarmos assim, chegamos a um ponto em que achamos que nada disto vale a pena, e desistimos. E eu não quero desistir, porque afinal, é a minha vida, a minha felicidade.

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