quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Finais felizes
O
sentimento invade-me com a força de um tornado. Entra pelo meu coração
sem pedir licença e destrói tudo á sua passagem. Queria tanto ter um
sorriso nos lábios para mostrar que estou feliz (nem que fosse apenas
ilusão). Mas o sorriso não aparece, e os meus olhos teimam em não parar
de soltar em lágrimas o que me atacou em acções. Não preciso de dizer
mais nada, eles sabem que o meu desejo é que parem, mas têm vontade
própria, ou então uma estranha “conexão” com o meu coração. Já não sei o
que pensar, o que dizer, o que escrever ou fazer. Já não sei para onde
ir, em quem me apoiar, já não sei nada. Sei que nunca vou ter o que
quero. Basta limitar-me a viver com o que tenho. Mas não! Eu tenho os
meus direitos, tenho o direito a ser feliz! Recomponho-me, afinal, á
vista de todos, já nada me afecta. Hipoteticamente, quero-te a ti. Não
vou deixar de sonhar, e tu vais ser sempre a personagem principal dos
meus filmes de amor. Mas agora a sessão é de tragédia, ou quanto mais um
drama, um sucesso de bilheteira, pois todos os meus outros sentimentos
correm á sala de espectáculo para assistir ao derradeiro final, e
seguirem os seus caminhos conforme o que acontecer. Mas o desfecho não é
conclusivo, pois as histórias de amor quase nunca têm um final, quanto
mais um feliz.
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