segunda-feira, 29 de abril de 2013

The opposite of love is indifference

A música é uma boa forma de cultura. A melhor, talvez. E muitas vezes ela faz-nos questionar várias coisas. Pergunto-me qual será o oposto do amor. A maior parte das pessoas irá responder, imediatamente, ódio. Para mim, não está correcto. O ódio é um sentimento que traz muitas emoções, assim como o amor. Poderá dizer-se que estão separados apenas por uma ténue linha. Como diz uma música que ultimamente ouço bastante, "the opposite of love is indifference". O oposto do amor é a indiferença. Porque o pior que uma pessoa pode fazer a alguém que a ama, é, efectivamente, nada. Não ligar, não procurar, não demonstrar saudade, carinho... Quando uma pessoa não nutre nenhum sentimento por ti, não há esperança. O amor é complicado, ninguém o pode explicar. A vida não vem com manual de instruções, os sentimentos não podem ser domados assim tão facilmente. Quando tu te sentes preenchido ao ver alguém sorrir, quando te sentes feliz ao simplesmente ouvir a voz dessa pessoa, sabes que é amor. Mas se essa pessoa não o sentir também, esse amor rapidamente se pode transformar em dor. "Amor não correspondido só é bonito em poemas". Mas fosse o amor fácil, e com certeza não haveria tantos textos e músicas sobre ele.

sábado, 6 de abril de 2013

Partir em busca da felicidade

Mais um Sábado tedioso, demasiado tempo para pensar, o que nunca é agradável. Pensar demasiado tolda as emoções, torna os acontecimentos mais importantes do que eles realmente são. Então se eu, que já sou uma pessoa extremamente emotiva, se me ponho a pensar demasiado em certas coisas, tudo fica com uma intensidade desmesurada, e o que era um Sábado tedioso torna-se num Sábado choroso. Então, tento entreter-me com algo para o tempo passar. Mas parece que nunca tenho nada que fazer. Correcção, tenho imenso que fazer, mas não me apetece fazer nada do que tenho para fazer. É complicado perceber. Não me apetece estar sem fazer nada, mas não me apetece fazer nada. Acho que a vida se está a tornar demasiado blasé. Que o mundo se está a tornar demasiado pequeno. Que tenho que partir à procura de algo que me incentive, de motivação. A novidade sempre me atraiu. A rotina é algo que me repugna. Preciso de aventura, preciso de me manter ocupado. Principalmente, preciso de manter a cabeça ocupada, para que as emoções e problemas não ganhem tamanhos que não devem ter. Tenho de rir, de sorrir, de viajar, de brincar, de amar, de ser feliz. E a verdade é que o mundo está cheio de coisas boas, de coisas que nos fazem sorrir. Quer seja uma música, uma cidade, um concerto, um sorriso... Tenho de descobrir aquilo que faz com que tudo o resto não passem de pequenos pormenores. Temos, todos, de partir em busca da felicidade.