Às vezes enquanto penso em ti, dou por mim a imaginar se também pensas em mim. Se eu te venho à memória e sorris. Esse teu sorriso bonito de anúncio televisivo de que eu tanto gosto. E dou por mim a pensar se alguma vez esse sorriso apareceu por minha causa. Também me lembro da tua voz, carinhosa e aconchegante, um som que se houve e que me faz imediatamente sentir que estou em casa. Não em casa, edifício, onde habito, mas em casa, como com alguém que me faz feliz. Lembro-me também do teu olhar. Esses olhos bonitos de quem tem a vida pela frente e uma infinidade de sonhos para realizar. E ainda do cheiro do teu cabelo, aquele cheiro bom e doce, perfume dos deuses. Ou apenas teu, o que é ainda melhor. Lembro-me também das tuas pernas bem desenhadas, dos teus braços, nariz, orelhas, pernas. Lembro-me de ti. E tenho saudades tuas. Tantas que se saudade matasse, eu estaria já a descansar debaixo de terra e não aqui a escrever isto. Talvez a saudade até mate, mas outro tipo de morte. Talvez a saudade mate por dentro, todos os dias um pouco mais. E eu morro de saudades tuas. Espero que também tenhas saudades minhas. Por enquanto, vou pensar em ti, porque sei que quando te vir, vão brotar emoções e vou esquecer toda e qualquer tentativa de conversa que tenha elaborado na minha cabeça. Mas o amor é assim, não tem guião, é imprevisível, e tanto faz um pessoa sentir-se em baixo como nas nuvens. Como dizia a outra, eu não preciso de estar nas nuvens, paraíso para mim é um lugar na terra contigo. Porque when I'm with you, I'm at home.
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