domingo, 30 de março de 2014
Amar-te
quinta-feira, 20 de março de 2014
Quero mais, muito mais
Nunca sentiste uma ansiedade tão grande que pensaste que ias rebentar? Que iriam ter de procurar bocadinhos de ti num raio de 10km? E pior, sem sequer saber o porquê de tal ansiedade? Nunca sentiste que, independentemente do que o futuro te reserve, tu não estás a fazer o que devias fazer? Sem rumo, sem saída, sem um trilho a seguir? Sinto isso quase todos os dias. E odeio. É de uma agonia que não desejo a ninguém. Não teres certezas é do pior que te pode acontecer. Claro que coisas espontâneas são giras, e a surpresa por vezes é agradável, mas quando caminhas no escuro nunca sabes quando nem no que vais tropeçar. E todos precisamos de uma luz que nos guie, para não nos perdermos no escuro. Nunca te sentiste como se estivesses a desperdiçar a tua vida, os teus melhores anos? Como se o tempo estivesse a passar por ti e tu sentado, a olhar para ele, impávido e sereno, porque sair da tua zona de conforto é trabalhoso e assustador, apesar de saberes que dentro do teu pequeno mundinho nunca poderás ser feliz? É como se por mais coisas que a vida te ofereça, dentro do limite que é imposto pelo esforço que lhe dedicas, nada seja suficiente, mas imprimir-lhe mais esforço implica uma motivação que não possuis? Se somos nós que traçamos o nosso futuro, tenho de começar a carregar mais as linhas do meu, se não corro o risco de nunca se notarem. E de o meu único propósito ser existir. Ser um conjunto de células. Nascer, crescer, degenerar, morrer. E eu quero mais, muito mais. Não o admito, porque isso implicaria forçar-me a fazer algo que me proporcione esse mais. E eu não sei o que fazer. Não sei como tornar a minha vida em algo que me dê orgulho, e acima de tudo, me faça feliz. Espero um dia saber, espero mesmo.
quarta-feira, 19 de março de 2014
Divagações em forma de versos
Gosto de dias ocupados
Não tenho tanto tempo para pensar
E assim diminuo as probabilidades
De terminar a chorar
Mas chego a casa e os pensamentos fluem
Penso em tudo, com certeza em demasia
Deito-me, e choro até dormir
Que amanhã é outro dia
Cada vez me sinto mais só
Nunca sei o que fazer
Tenho medo de acabar sozinho
Sem ninguém para me perceber
Mas às vezes é melhor assim
Lutar não vale a pena
Quando sou apenas eu a gostar de ti
E o teu amor não entra em cena
Divago demasiado
Os meus pensamentos não se coligam
E o teu coração sente-se enganado
Quando os sentimentos não se cultivam
Estou a pensar outra vez em ti
Não há como evitar
Quem me dera apenas achar-te piada
Em vez de te amar
quinta-feira, 13 de março de 2014
Sonhos e poesia
Tu eras o meu
Mas estou farto de esperar
Por aquilo que queria mas nunca aconteceu
Já não penso tanto em ti
Acho que é bom. Sim, será vitória?
Mas assim que olho alguém nos olhos
Começa uma nova história
É que eu apego-me facilmente
E tenho pouco para dar
Sou apenas um miúdo
Com facilidade em se apaixonar
De madrugada penso demasiado
Em tudo, não só em ti
Penso que a vida não faz sentido
E no quanto te quero aqui
Mas eu chamo-te e tu não vens
O meu amor não passa de poesia
E eu quero sempre mais
Quem sabe, talvez um dia