sábado, 25 de agosto de 2012

Quero-te

Era fim de tarde, e eu disse-te que a forma como a luz batia no teu cabelo te fazia ficar ainda mais bonita. Tu disseste que os meus olhos brilhavam mais que nunca. Beijámo-nos ali, mais uma vez. Porque um momento tão bonito tinha de ser selado, e as minhas mãos nas tuas era algo que já não bastava. Eu perguntei-te se tu gostavas de mim, e tu disseste que gostar é pouco e a definição não é certa. Disseste que me amavas. Eu disse que te amava também. Já se fazia noite, e tu ias com a cabeça encostada no vidro do carro, eu pensava que talvez esta não fosse a única vez que ia ver o quão bonita ficas a dormir. Eu quis apresentar-te à minha família, e tu aceitaste e sorriste porque sabias que isso é um passo sério. Eu sorri de volta. Todo eu tinha a certeza de que isto era algo sério. Ir embora não fazia parte dos meus planos, porque as pessoas estão sempre a chegar e a ir, sem se importarem, como se o nosso coração fosse um aeroporto. Eu queria ficar. E queria que tu quisesses ficar também. Beijei-te ao de leve nos lábios e fui dormir e sonhar e sentir saudades tuas. De manhã acordo e estou feliz e tenho vontade de gritar que és tu que me deixas assim, isto tudo é muito bom e eu realmente quero que dê certo. E vejo uma mensagem tua e dou por mim a sorrir para o telemóvel e pensar que sim, és tu a tal e eu tenho vontade de cantar quando estou contigo. E de dançar. E de te abraçar. E de dizer que tu és linda, e que eu preciso que tu precises de mim, porque eu preciso de ti. O meu cão lambe-me a mão, e isso faz-me pensar se serás uma pessoa de cães ou se preferes gatos, mas depois lembro-me que isso não importa porque os nossos filhos vão ser os mais bonitos do mundo. Eu quero um casal, e ela vai ter a tua beleza e o teu cabelo, e ele os teus olhos, e eu vou-me lembrar de ti cada vezes que olhar para eles, e deles cada vez que olhar para ti. Eu gosto mesmo de ti, e tenho vontade de te dizer isto, e de te demonstrar que te quero, e que cada dia me apaixono mais e te acho mais perfeita. E quando tu chegas e me abraças, e eu sinto o cheiro do teu cabelo, e te vejo, tão pequena, tão perfeita nos meus braços, eu sei que isto pode dar certo.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Marry me

[Ela acorda. Como todos os dias, arruma-se e sai para trazer o correio. No meio de todas as contas e outras cartas, estava uma que se diferenciava.. Uma carta que ela nunca esperaria receber. Ela abre-a, e começa a ler]
“Meu anjo.
Eu chamava-te de anjo, lembraste? Já foi à tanto tempo.. Mas aqui estou eu, a escrever-te, algo que eu nunca pensei que faria de novo.. Como estás? Eu nunca mais ouvi nada de ti. Não que eu estivesse à procura, eu confesso que até estava a tentar evitar. Pensei que assim fosse mais fácil te esquecer. Mas não. Mas vá, conta-me? Muitos namorados? Muito amor? A tua mãe continua a queixar-se do teu mau gosto para rapazes? Ela odiava-me, mas eu não conseguia parar de rir sempre que ela ficava zangada comigo. Afinal, apesar de ela me odiar, eu amava-a, ela trouxe ao mundo a coisa mais perfeita que eu já tive a chance de conhecer. Tu. Mas ela tinha razão.. Eu realmente não era suficientemente bom para ti. Afinal, uma menina tão perfeita merecia mais que alguém como eu.. Enfim. Desde que tu estejas bem, eu também estou. Neste momento tu deve estar a perguntar porque escrevi eu isto. Eu estou a perguntar como tive coragem de a enviar. Mas deixa-me explicar-te o porquê. Eu sonhei contigo. Até ai nada de novo, eu continuo a sonhar contigo… Até acordado. Mas foi diferente. Eu sonhei que nós estávamos a casar. E isso fez-me relembrar tudo. Todos os nossos momentos. Mesmo os maus.. Que com certeza foram melhores que qualquer momento que eu viva agora, afinal, eu tinha-te do meu lado. Tu provavelmente não sabes isto. Mas lembra o dia em que discutimos? Em que tudo acabou? Em que todos os meus sonhos morreram? Eu tencionava pedir-te em casamento nesse dia. Eu queria passar o resto dos meus dias contigo. Eu ainda quero. Eu queria acordar e ver-te do meu lado. Olhar nos teus olhos e vê-los brilhar. Queria levar-te o pequeno almoço na cama. Queria ter filhos contigo. Já imaginaste que filhos lindos nós teríamos? Aí o porquê de esse sonho ter sido especial. E o porquê de eu te ter contado tudo isso. junto com a carta vem algo que eu não te cheguei a dar, e acho que não preciso fazer a pergunta.. Eu amo-te, meu anjo.”
[Ela olha para o envelope, e vê um anel de noivado. As lágrimas caiem pela sua face. Ela corre para dentro e pega no telefone, marcando o número que já havia marcado tantas vezes, mesmo que à bastante tempo.. Os segundos que ele levou a atender foram os mais longos da sua vida]

Ele - Estou?
Ela - Sim.
Ele - Sim o quê?
Ela - Sim. Eu aceito.
Ele - Eu amo-te.
Ela - Eu amo-te mais, meu amor.

Acho...

Lembraste da nossa promessa? De que ficaríamos juntos não importa o que acontecesse? Porque a quebramos? Tínhamos tantos planos juntos.. E o que sobrou? Lembranças, pensamentos, saudade.. De acordar com uma mensagem tua, de te ligar porque as saudades eram tantas que eu não aguentava mais. Não que elas tenham diminuído, aliás, elas só aumentaram, mas agora eu sei que não posso mais fazer o que fazia anteriormente. Afinal, tu não és mais minha. O jeito agora é tentar não pensar, mas isso tornasse quase impossível quando a minha vontade de te ter é tão forte. Lembraste de quando eu te abraçava? Algumas vezes eu fazia-o com tanta força que tinha até receio de partir todos os teus ossos.. Eu lembro. Eu lembro de tudo, como se fosse ontem. E eu apenas queria isso tudo de volta. Puder levar-te a passear, levar-te o pequeno almoço na cama, surpreender-te todos os dias, apenas para ver esse sorriso, essa força que me encanta. Eu queria também ter coragem de te dizer tudo isto. De te dizer que talvez se nós tentássemos apenas mais uma vez.. O nosso amor merecia isso, não merecia? Eu acho que sim. Assim como acho que me falta algo, alguém… Tu.

Puder sorrir

Sabe aqueles pensamentos que tens quando dás por ti apaixonado e sem saber o que fazer? Tipo “Eu tou na merda”? Então, essa foi a primeira coisa que eu pensei mal reparei que sempre que eu recebia uma sms tua, eu sorria para mim mesmo. Porque eu vi que estava a apaixonar-me, e eu sabia que devia parar ali mesmo, que eu não podia deixar me envolver, ou podia acabar magoado de novo.. Mas aí tu sorriste, e foi como se o tempo parasse, e o meu coração fosse roubado nesse preciso momento. Eu não tinha como parar tudo aquilo, como mandar ao meu coração que deixasse de te amar.. E eu fui atrás. Eu lutei por ti até todas as minhas forças acabarem.. Simplesmente, não aconteceu.. Eu nunca pude te chamar de minha, te abraçar, sentir o sabor dos teus lábios.. Eu nunca pude te ter. Agora, eu luto para te esquecer. E eu só peço que mesmo assim, eu consiga ser feliz, sem ti. Que eu olhe para o passado e me lembre de ti como alguém perfeito, mas que não foi feito para mim… E que eu possa sorrir ao pensar “Eu sou feliz, espero que o sejas também”.

Clichés

Disseram-me uma vez que o tempo cura tudo. Acho isso um bocado cliché. O tempo pode curar um cotovelo esfolado, mas não tenho a certeza que cure um coração partido. Ups, fui cliché. Mas acho que não faz mal, afinal todos temos um pouco de cliché em nós. Todos temos expectativas em relação ao amor, mas preferimos por as culpas no cinema romântico por as termos demasiado altas. Querer ser feliz não é ter as expectativas demasiado altas. Fica a dica.
Sai da minha cabeça, os meus braços são muito mais confortáveis.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Noites de chuva

Ontem o barulho da chuva fez-me pensar em ti.
Secalhar foi só uma desculpa, estás no meu pensamento desde que te conheci.
Mas a verdade é que a noite me leva a formar planos e filmes na minha imaginação.
E como toda a gente sabe, imaginar não é bom para o coração.
Mas se esses planos e filmes se tornarem realidade.
Pode ser que eu finalmente abrace a tão aclamada felicidade.
Vamos ver, o futuro eu não posso saber.
Acordo todos os dias, com uma vontade de te ver.
Mas ontem a chuva, deu-me vontade de te abraçar.
E eu fiquei com esse desejo a pairar pelo ar.
E como toda a gente sabe, desejos não realizados também não são apreciados.
Vou esperar por ti aqui, esperar pelos teus abraços apertados.

Finais felizes

O sentimento invade-me com a força de um tornado. Entra pelo meu coração sem pedir licença e destrói tudo á sua passagem. Queria tanto ter um sorriso nos lábios para mostrar que estou feliz (nem que fosse apenas ilusão). Mas o sorriso não aparece, e os meus olhos teimam em não parar de soltar em lágrimas o que me atacou em acções. Não preciso de dizer mais nada, eles sabem que o meu desejo é que parem, mas têm vontade própria, ou então uma estranha “conexão” com o meu coração. Já não sei o que pensar, o que dizer, o que escrever ou fazer. Já não sei para onde ir, em quem me apoiar, já não sei nada. Sei que nunca vou ter o que quero. Basta limitar-me a viver com o que tenho. Mas não! Eu tenho os meus direitos, tenho o direito a ser feliz! Recomponho-me, afinal, á vista de todos, já nada me afecta. Hipoteticamente, quero-te a ti. Não vou deixar de sonhar, e tu vais ser sempre a personagem principal dos meus filmes de amor. Mas agora a sessão é de tragédia, ou quanto mais um drama, um sucesso de bilheteira, pois todos os meus outros sentimentos correm á sala de espectáculo para assistir ao derradeiro final, e seguirem os seus caminhos conforme o que acontecer. Mas o desfecho não é conclusivo, pois as histórias de amor quase nunca têm um final, quanto mais um feliz.

Salvação

Estou na rua, sozinho, numa noite de chuva. Oiço passos ao longe, olho em redor e não vejo ninguém. São os passos da minha felicidade, bem longe do meu corpo, da minha alma. Sento-me num canto escuro, sinto as minhas roupas a ficarem molhadas, mas nem me importo, á muito que o desconforto físico se tornou secundário. A dor psicológica é o principal, pois mesmo com todos os tratamentos do mundo, ela teima em não desaparecer. Penso que talvez seja tudo de mim, que eu não esteja tão mal como penso, mas não, a realidade abate-se sobre mim e eu só desejo ter outra oportunidade. Levanto-me, corro o mais rápido possível para longe daquele lugar, para longe da dor, para longe da vida. Tropeço numa pedra e caio. Sinto o sabor do sangue na minha boca, abro os olhos e vejo que estou de novo no mesmo buraco, perseguido por uma escuridão que teima em se apoderar do meu ser. Levanto-me, limpo o sangue que me escorre dos lábios, e encosto-me a uma parede. Exausto, adormeço, com todo o peso do mundo sobre mim. De manhã, acordo. O dia está outra vez chuvoso. Decido que é hoje que me vou reerguer. Levanto-me, meto o meu melhor sorriso, e entro no bar mais próximo. O ambiente é assustador e escuro. Estão uns homens sentados ao balcão, a contar piadas obscenas, e eu oiço um nome, o nome dela. Não aguento e lanço-me a eles com a força de mil homens, mas a minha raiva não supera a minha fraqueza física derivada de vários dias sem comer, e passado alguns instantes sou escorraçado como um cão. Finalmente percebo que não era o nome dela que eles falavam, eles nem a conhecem! Parece que estou pior do que penso… Ando por umas horas, errante, a chuva torna a cair. Só queria um sítio para passar umas horas, alguém que me ama-se. Vejo-te ao longe, a minha salvação. De repente, o Sol fura as nuvens e o dia torna-se perfeito. Tu vens para perto de mim e beijas-me. Estou salvo.

Existimos

Dás um passo, dois, e olhas para trás. Já não podes recuar no tempo para os alterar, para alterar as tuas escolhas. Sinceramente, muita gente gostaria de voltar atrás no tempo para mudar o que quer que fosse. Mas tivesse eu o poder de realizar esse milagre, e duvido que alguém mudasse o que quer que fosse, duvido que no momento tivessem essa coragem ou essa vontade (porque o que fazemos é o melhor para nós, e para os outros, pensamos). E, seremos uma vez mais uma brisa nocturna sobre o luar, algo agradável (ou não, dependendo da perspectiva, como em tudo), mas que nada muda! E os teus sentimentos reduzem-se à insignificância do seu ser. Não somos perfeitos, para nos aproximar dessa (im)perfeição, temos as experiencias que nos moldam. Meu amor, puro e intocável! Assim eu penso, mas a mudança acontece… Tu nasces e cresces, eu amo-te! Tu erras e fazes sofrer, amar-te-ei para sempre! Dá-me o suficiente para viver, já nem te peço a felicidade, porque em 6 biliões de humanos, porque haverias de te lembrar de mim?! Sonhos todos os temos, ora essa. Mas nem todos somos iguais no que sonha-mos. Sonho com a felicidade, talvez já seja demais. Posso colocar o meu pensamento onde quiser, aqui, na minha cama, ou em Plutão, que tu estarás sempre nele, não é. Não me peçam o que não posso dar, pois eu nunca vos pedi isso, prefiro mil vezes ser odiado pelo que sou, que amado pelo que nunca serei, obstante qualquer sacrifício de espírito! Aqui nenhuma lei do universo se aplica, nenhuma razão pode explicar, nenhum anjo pode salvar, apenas um sentimento correspondido (talvez de novo) pode alterar. Limito-me à pequena segurança que não tenho, e o que nunca tive acabou. E, no fundo, como diz o menino Jesus, nós apenas existimos, por isso nos chama-mos seres.

A carta que nunca te escrevi

"Querida *,
Se estás a ler isto significa que finalmente tive coragem de enviar. Bom para mim.
Tu não me conheces muito bem, mas quando conheceres vais ver que tenho tendência a falar sobre como escrever é difícil para mim.
Mas isto, nada se iguala á dificuldade que tive em escrever isto.
Não existe um jeito de falar, então cá vai: Conheci alguém.
Foi acidental, não estava à procura.
Foi uma perfeita tempestade de sentimentos.
Ela disse uma coisa. Eu disse outra.
Em seguida eu soube que queria passar o resto da minha vida naquela conversa.

Agora tenho esta sensação no peito. Pode ser ela.

Ela é totalmente louca, de um jeito que me faz sorrir, altamente neurótica.

Bastante manutenção necessária.

És tu, *.

Essa é a boa notícia.

A má, péssima, é que não sei como ficar contigo agora.
E isso assusta-me para caralho.

Porque se eu não ficar contigo, tenho a sensação que vamos nos perder por aí.

É um mundo grande, mau, cheio de reviravoltas.
E as pessoas tem um jeito de piscar e perder o momento.

O momento que podia ter mudado tudo.

Eu não sei o que está a acontecer connosco, e não sei te dizer porque devias arriscar um salto no escuro p'ra gostar de mim mas, porra, tu cheiras bem, como um lar.

E fazes óptimos jantares, isso deve contar para algo, certo?
 
Liga-me, ou não.
(In)felizmente teu, para sempre."

Hope

"Acordei. Significa que não estou morto (uáu, boa teoria). Mas ao fim e ao cabo, talvez a morte não seja só a física. Eu ter acordado implícita que estou vivo fisicamente, mas os meus pensamentos estão mais próximos da morte do que o meu sorriso deixa transparecer. Levanto-me, faço o que tenho a fazer, e tomo uns antidepressivos quaisqueres. O efeito não tarda, estou mais lúcido. Mas isso não é necessariamente "agradável". Afinal, o eu estar a definhar psicologicamente não será um mecanismo de defesa? Que se foda. Estrago mais um dia da minha inútil vida, a ver tv, beber, e a pensar (em quê? Nela... Em "Nós", apesar de já nem o "Eu e Tu" existir, quanto mais o "Nós", o conjunto). Saiu à noite, sem destino nem propósito. Uma festa. Fixe, mais efeitos nefastos para a minha carcaça. Está animada. A história continua. Uma bebida, duas, enfim. Começo a pensar nela, outra vez. Ela sim, era o verdadeiro sentido da minha vida. Com ela era feliz. Não, não me enganei, ela era mesmo a mulher da minha vida. E perdi-a. Já nada me cativa, acho melhor ir dar uma volta, antes que enlouqueça no meio deste mar de pensamentos, nesta tempestade depressiva e sentimental. Vou pedir uma bebida. Encontro alguns amigos, e avisto-a ao longe.. Isso só acelera a minha auto-destrucição. Não penso em mais nada, e a partir dai, a noite é apenas uma mancha difusa. Acordo no meio de todos, deitado no chão. Alguns olham-me, mas ninguém faz nada, durante um tempo. Ela chega-se a mim, limpa-me a cara e abraça-me. Só consigo dizer: -" Desculpa, não sabia o que fazer sem ti." -"Não te preocupes, eu estou aqui." - Responde ela com aquele sorriso que me enche de esperança." (Da curta, "Madness")

Life.


Luzes, câmaras, nasceu! Mais um 6 biliões de shows, (como quem diz vidas), que vão sendo vividos neste mundo. Mas o episódio de hoje tem um tema, esse tema é o sentido da vida.
                Quando somos miúdos não pensamos nestas coisas, só queremos brincar e ser felizes, mas chega a um ponto em que começamos a nos interrogar e fazer uma reflexão interior sobre qual será o sentido daquilo a que chamamos vida. Agora, passados quase 17 anos do meu nascimento, essa dúvida assola-me. Primeiro, o que é a vida? Segundo a definição “A vida (do latim vita) é um conceito muito amplo e admite diversas definições. Pode-se referir ao processo em curso do qual os seres vivos são uma parte; ao espaço de tempo entre a concepção e a morte de um organismo; a condição duma entidade que nasceu e ainda não morreu; e aquilo que faz com que um ser vivo esteja vivo. Metafisicamente, a vida é um processo constante de relacionamentos.” Para mim, não está totalmente correcto. A vida não se limita ao tempo entre o nascimento e a morte, é muito mais que isso. A vida é aquilo que cada um quiser fazer dela. Assim como o sentido da vida não tem uma definição geral, mas uma pessoal. Eu podia ser um homem estético, e tentar dar à minha vida um sentido através da diversão. Podia ser um homem ético e tornar a minha vida um mar de obrigações, assim como podia ser um homem religioso e dedicar-me a Deus. Mas numa coisa concordo, na vida há, sim, um processo constante de relacionamentos. O ser humano tem uma necessidade enorme de ser amado, e alguns fazem disso o seu sentido da vida, encontrar a sua cara-metade. Nos meus pensamentos, o sentido da vida ainda não é uma coisa certa. Muitas vezes penso que não tem sentido nenhum, outras vezes penso, que talvez um dia o encontre, e isto é influenciado por várias coisas. Como romântico incurável, a maior partes das vezes penso que encontrarei o sentido da minha vida quando encontrar alguém que ame, e que me ame, sem rodeios. Estarei correcto? Não sei. Mas quando vejo o meu futuro, é aí que me vejo, ao lado de quem amo, com os meus (verdadeiros) amigos por perto, a minha família. E ao vê-los felizes, acho que encontrarei o sentido da minha vida, ajudando nessa felicidade. Mas agora, enquanto adolescente, vou tentando dar sentido à minha vida através de quase nada, e ao fim e ao cabo, tudo. Amor, amizade, divertimento, são várias as coisas que me fazem pensar que talvez possamos andar aqui por algum motivo, e não somos apenas mais um ser vivo na cadeia alimentar, mas algo mais. E acho que, se não pensarmos assim, chegamos a um ponto em que achamos que nada disto vale a pena, e desistimos. E eu não quero desistir, porque afinal, é a minha vida, a minha felicidade.

Titulo para quê

Tu chegas, tão leve. E eu sorriu, tão feliz.
Tu ficas, tão alegre, como eu quando tu sorris.
Tu não queres ir, e choras, eu limpo-te as lágrimas, contendo as minhas.
Tomara eu que tudo o que tenho para dizer coubesse nestas linhas.
Eu não quero vás, preciso de ti comigo.
Mais do que do teu corpo, de um ouvinte, um ombro amigo.
Agora, tudo isto, é novidade, tentei ser feliz com o pouco que tinha.
Mas acima de tudo, tomara eu, que a tua mão não se solte da minha...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Baby since we met, oh it's been go, go, go.

Tenho tanta coisa na cabeça, tantos pensamentos a mil à hora, que nem sei o que por aqui. Não escrevia à algum tempo. Falta de paciência, de inspiração.. Falta de ti. E talvez tudo o que eu fosse escrever se tornasse cliché. E eu não quero que isto tudo seja mais do mesmo. Eu sei que agora pode ser diferente, because maybe, you're gonna be the one that saves me. Eu realmente preciso de ser salvo. Ninguém disse que viver era fácil, mas nunca pensei que fosse tão complicado. Isso de ser feliz. Exige muito empenho. Mas tu consegues me fazer feliz apenas com um sorriso. É isso que eu adoro em ti. A tua capacidade de me fazer sentir bem. De me fazer sorrir. A tua capacidade de me fazer acreditar que tudo pode correr bem, as long as you love me. E agora eu realmente acredito que tudo pode correr bem. Antes eu era apenas um caco, completamente destruído, e aí tu apareceste, e como um raio de sol, iluminaste de novo algo onde a escuridão se estava a instalar. Fizeste-me ver que os meus sonhos são alcançáveis, que felicidade não é só ilusão e os finais felizes não acontecem apenas em contos de fadas. E agora, todos os momentos porque passámos, todas as conversas, eu guardo tudo com carinho, com a esperança de que muitas mais estejam por vir porque baby since we met, oh it's been go, go, go.